Conheça os Agentes e Escrivães candidatos ao Consepol
Publicado em: 06/12/2016
No próximo dia 9 de dezembro, sexta-feira, será realizada eleição para os representantes dos Agentes e Escrivães no Conselho Superior de Polícia. Dois agentes e dois escrivães concorrem a uma vaga para cada cargo e o SINPOL-RN apresenta abaixo um perfil de cada um deles.
Na eleição, os agentes votam em um candidato dos agentes e os escrivães em um candidato dos escrivães. O processo eletivo será realizado ao longo de todo o dia de sexta-feira. Em Natal, haverá urna na sede do SINPOL-RN, das 8h às 17. Em Mossoró, uma urna estará disponível na subsede do Sindicato, das 9h às 14h.
VEJA ABAIXO QUEM SÃO OS CANDIDATOS
APC EDUARDO LIMA DE OLIVEIRA, DE 49 ANOS
Entrou na Polícia Civil em 2000 e trabalhou em unidades como 14° DP, Defur, Plantão Zona Sul e Municipal de Caicó. Atualmente, está lotado na Denarc, em Natal, e também é membro da diretoria do SINPOL-RN.
Como você acha que tem que ser o papel do Agente no Consepol?
O Agente deve ser atuante para acompanhar de perto os rumos das decisões que envolvem a categoria. Tem que estar presente e vigilante em todos os processos que tramitam lá.
Como você avalia o trabalho e importância do Consepol?
O Consepol é que dá o norte para a Polícia Civil. Toda a parte administrativa passa pelo Consepol e não apenas questões de punições, por exemplo. Então, é de suma importância aumentar a participação dos Agentes e Escrivães no Conselho e isso passa também pela participação da proporia categoria, que muitas vezes não se preocupa em acompanhar.
Por que você merece receber o voto da categoria?
Sempre fui dedicado à categoria, sempre fui de lutar pelas melhorias da Polícia Civil e, por isso, estou à disposição para ocupar essa vaga. Acho que, inclusive, o Consepol deveria ter mais representantes dos Agentes e Escrivães, para que houvesse mais equilíbrio dentro do Conselho e também para que a categoria nunca ficasse descoberta de representante nas reuniões.
APC JAIR DANTAS DE LIMA, DE 51 ANOS
Entrou na Polícia Civil em 1990 e trabalhou em unidades como Defur, Deprov, Denarc, Decom e algumas distritais. Atualmente, está lotado na 10ª DP.
Como você acha que tem que ser o papel do Agente no Consepol?
O papel do Agente tem que ser o mais transparente possível, defender a categoria, com o que é o bom e o que é justo, independente de ser delegado, agente ou escrivão. Dar um tratamento igualitário a todos. Além disso, acho que é muito importante trabalhar em parceria com o SINPOL-RN para termos um direcionamento melhor, ouvindo e debatendo.
Como você avalia o trabalho e importância do Consepol?
O Consepol deveria ser paritário, para ser mais justo. Ele que toma todas as decisões importantes, como criação de delegacias, fechamentos de unidades ou até mesmo sindicâncias e punições para os servidores. Então, tem uma importância muito grande para a polícia. Os agentes devem participar do processo eleitoral e acompanhar o Conselho de perto. A Lei Complementar 417/2010, por exemplo, deve ser lida pelos Agentes e Escrivães, em especial no artigo 25, que fala da formação do Conselho e suas reais atribuições.
Por que você merece receber o voto da categoria?
Sou policial civil há 26 anos, tenho uma ficha limpa, sempre procurei trabalhar em prol da melhoria da polícia, sempre zelando pela instituição. Se for eleito membro do Conselho, pretendo ser ético, defender o que é justo e o que é bom para a Polícia. O representante da categoria tem uma procuração para representar a todos, por isso, é importante a participação da categoria na eleição.
EPC ANTÔNIO ROBERTO MOURA DA SILVA, DE 44 ANOS
Entrou na Polícia Civil em 2005 e trabalhou em unidades como 11ª DP, 2ª DP de Parnamirim e Dehom. Atualmente, é presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil do RN.
Como você acha que tem que ser o papel do Escrivão no Consepol?
Principalmente, fiscalizar os atos que estão sendo desenvolvidos dentro do Conselho, visando a preservação dos direitos dos Escrivães e também dos Agentes. Além disso, trabalhar em conjunto com o representante dos Agentes de Polícia e em parceria com o Sindicato, haja vista que há interesses que são comuns a todos.
Como você avalia o trabalho e importância do Consepol?
É um fórum de discussão e um órgão opinativo nas questões da administração e busca de soluções para os problemas da Polícia Civil. Inclusive, temos a preocupação constante em acompanhar qualquer tentativa em mudanças nos direitos dos policiais civis e sabemos que o Consepol tem papel importante nesse processo. Outro ponto importante que o Consepol precisa rever é a ampliação da participação dos Agentes e Escrivães, buscando uma paridade.
Por que você merece receber o voto da categoria?
Pelo trabalho já prestado aos Escrivães da Polícia Civil na Associação, que entende que precisamos ter um representante mais atuante e ligado às entidades, queremos levar proposições para buscar melhorias da qualidade do serviço policial e melhores estruturas e condições de trabalho para o servidor.
EPC JUCIÊ ROBSON DE BRITO, DE 40 ANOS
Entrou na Polícia Civil em 2005 e trabalhou sete anos na Deprov. Atualmente, está na Defur, em Natal.
Como você acha que tem que ser o papel do Escrivão no Consepol?
Acho que atualmente tanto o Escrivão quanto o Agente têm que se esforçar para que o Consepol seja mais isonômico no tocante a participação dos membros, haja vista que só há um representante de cada um. Além disso, devem lutar pelo direito a voto, pois até o momento têm direito apenas a voz.
Como você avalia o trabalho e importância do Consepol?
É importante porque vai ser primeiro quem vai julgar alguma falha, tanto dos Agentes como dos Escrivães e, por isso, deveria ser mais paritário para que possa ser mais imparcial e também mais justo. O Consepol também dá as diretrizes dos trabalhos da Polícia Civil, na parte administrativa, o que implica diretamente em nosso dia a dia de trabalho.
Por que você merece receber o voto da categoria?
Sempre trabalhei e fiz valer minha função de escrivão, sempre dentro da legalidade e com companheirismo. Acredito que posso representar bem a categoria, atuando em conjunto com o representante dos Agentes e buscando sempre defender os interesses coletivos.